DICAS DE PASSEIO: Festa da Uva 2018 (Jundiaí - SP)

A Festa da uva de Jundiaí, é uma festa tradicional da cidade brasileira de Jundiaí. O objetivo da festa é promover o cultivo da uva da cidade.

História da uva em Jundiaí

Uma grande geada que ocorreu em 1918 foi o primeiro impulso para o cultivo da uva na região de Jundiaí.

Os cafezais que eram a principal atividade econômica da época foram totalmente afetados por aquela geada, o que causou muitos danos aos agricultores.

O plantio da uva acabou tornando-se a única opção para substituir o café. As primeiras parreira de uvas foram plantadas nos bairros Colônia e Caxambú no inicio do século XX pelos imigrantes italianos. As primeiras qualidades de uva a serem cultivadas foram a Isabel, seguida pela Catawba, Clinton, Herbemont e Jaquez.

A família Carbonari foi uma das pioneiras na viticultura no bairro Traviú, plantando as primeiras videiras. No inicio o cultivo começou como experimentos, e em 1893 já existia o plantio da fruta no bairro Traviú com produção apenas para consumo próprio. Naquela época eram cultivadas a uva Niágara branca de mesa, e uma pequena parte de uva curbina (uva utilizada para a fabricação de vinho ou vinicultura), mas com o tempo a uva curbina deixou de ser cultivada naquele local. As experiências deram certo e as plantações foram aumentando. O clima e o solo foram favoráveis ao plantio da uva.

A uva Niágara rosada surgiu em 1933 por acaso, esta mutação somática espontânea pode ter ocorrido naturalmente através da polinização das abelhas. Os brotos desta uva rosada foram enxertados, e em 1934 na primeira festa da uva em Jundiaí, já foram expostas as primeiras uvas rosadas da região. Há históricos de que esta mutação já havia ocorrido em 1913 originando a uva rosada Niágara. A região especializou-se na produção desta uva, e em 1982 ela passou a ser produzida em alta escala, tornando-se a variedade símbolo de Jundiaí.

Apesar das plantações estarem presentes em quase toda a cidade, os bairros da Toca, Roseira, Currupira, Traviú, Engordadouro, Bom Jardim, Poste, Colônia e Caxambú concentra a maior quantidade de plantações, sendo mais de 284 viticultores da uva Niágara.

Atualmente Jundiaí possui 1535 propriedades agrícolas, 52% do território da cidade, contando com mais de quinhentos produtores e dez milhões de pés de uva. Para este ano de 2014 a estimativa da safra é de aproximadamente 27.651 toneladas.

A primeira festa

A primeira festa da uva da cidade de Jundiaí ocorreu em 1934 na área central da cidade, onde atualmente esta localizado o Centro das Artes, abrangendo também a atual Escola Estadual Conde do Parnaíba, onde era feita a exposição industrial, com exposição de todas as atividades industriais da cidade.

Esta festa surgiu como uma oportunidade de valorizar os produtores, consolidando Jundiaí como um centro produtor de uvas, além de difundir a riqueza e a importância da viticultura na região. Os viticultores Antonio Pincinato, Hermes Traldi, Cândido Monjola, Rogério Baston, Artur Del Vech e o então prefeito da época Antenor Soares Gandra foram os idealizadores do evento.

Na festa também eram expostos e colocados a venda outros produtos da região, como a laranja e o morango.

Esta festa contou com divertimentos, um grande corso carnavalesco, com carros alegóricos carregados de pipas de vinho, além de um desfile de carros e um pequeno parque de diversões. Os participantes deste evento eram recepcionados na praça Barão de Jundiaí com um arco com os dizeres: "Bem Vindo".

As modificações que o tempo trouxe à festa

As primeiras festas, realizadas no centro da cidade, tinham a entrada gratuita. Com o tempo as festas passaram a ter shows musicais com cantores renomados e a cobrança de ingressos.

No ano de 2013 a festa foi remodelada a fim de resgatar o seu modelo original e ser um evento familiar, esta voltou a ter entrada gratuita. Os grandes shows de artista renomados deram lugar a apresentações culturais e musicais dos mais variados estilos, além de danças e teatro de artistas jundiaienses. As exposições da fruta são feitas durante todo o dia.

Local da Festa da Uva

A primeira festa ocorreu em 1934 na prefeitura, com um desfile nas proximidades do antigo mercado municipal, onde ocorreu a exposição vitivínicola, e do grupo escolar Conde de Parnaíba, onde ficou a exposição industrial.

Já a segunda festa foi realizada no Largo Santa Cruz em 1938, atualmente o local é a praça da bandeira no centro da cidade.

A terceira festa não ocorreu em 1942 devido à 2ª Guerra Mundial, retornando em 1947. No período de 1949 a 1951ocorreu a construção de um local dedicado a festa durante a gestão de Vasco Vencchiarutti, com orientação de Candido Mojola a frente da Associação Agrícola de Jundiaí na época.

A partir de 1953, a Festa da Uva passou a ser realizada no Parque Comendador Antônio Carbonari durante a gestão de Luiz Latorre, permanecendo até hoje no mesmo local.

Em 2004 o parque foi reinaugurado, em um espaço de 52,4 mil metros quadrados, sendo destes trinta mil com grama. Existe também seis pavilhões que ocupam um total de seis mil metros, existem ainda sala de multi meios que são usadas para exposições e eventos, dois coretos para apresentações teatrais e musicas, parquinho infantil e área externa para shows.

COMO CHEGAR?

De carro: Via Google Maps (a partir de São Paulo, você também pode utilizar para ver como chegar a partir do seu ponto de origem.

De condução: Pegar o trem pela linha 7-Rubi (CPTM) até a estação Jundiaí, saia da estação e já veja o Terminal de Ônibus (Terminal Vila Arens), dentro do Terminal, embarque na linha 712 (Terminal Vila Arens - Jardim Guanabara - Via Terminal Central e Rua do Retiro) ou 721 (Terminal Vila Arens - Terminal Central - Via Jardim Bonfiglioli) ou 913 (Terminal Vila Arens - Terminal Central), do Terminal Central, embarque na linha 526 (Terminal Central - Parque dos Ipês) e peça para desembarcar em frente ao Parque da Uva, na Avenida Jundiaí. O valor da passagem é R$ 4,40, havendo integração gratuita dentro dos terminais, no primeiro e terceiro domingo do mês, o valor é de R$ 1.00.

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DICAS DE PASSEIO: Pico do Urubu (Mogi das Cruzes)

O Pico do Urubu está localizado em um ponto culminante da Serra do Itapety, é um dos responsáveis pela atração de turistas ao município de Mogi das Cruzes por oferecer a prática de vôo livre o ano todo.

Sua rampa é freqüentada por praticantes de vôo livre como parapente, paraglider e asa-delta, durante todo ano, mas principalmente no inverno. Ciclistas também costumam acessar a rampa para observar a bela paisagem e depois descer o desnível de 370 metros em relação ao marco zero da cidade.

Em seu cume tem se uma visão de 360°. Olhando para o norte vê-se ao longe a Serra da Mantiqueira, ao oeste as cidades de Suzano, Poá e Itaquaquecetuba, ao leste a extensão da Serra do Itapety e ao sul a visão panorâmica de Mogi das Cruzes com a Serra do Mar ao fundo.

COMO CHEGAR?

De carro: Via Google Maps (a partir de São Paulo, você também pode utilizar para ver como chegar a partir do seu ponto de origem.




De condução: Pegar o trem pela linha 11-Coral (CPTM) até a estação Mogi das Cruzes, saia ao lado esquerdo da estação, e siga o mapa abaixo, você pode salvar off-line o mapa.


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DICAS DE PASSEIO: Cachoeira do Putim (Guararema-SP)

A Cachoeira do Putim está localizada entre as cidades de Santa Branca e Guararema.

Para se chegar às águas da cachoeira não é nada fácil, porém isto não é um obstáculo para as diversas pessoas que a procuram, localiza-se a 8 quilômetros do centro da cidade. Possui uma bela vista ao longe e uma grande altura de queda d’agua em uma grande pedra.

Um local bastante conhecido de turistas e visitantes de final de semana. Um local bonito de ser visitado quando o volume das águas estão cheios, onde alguns, mais ousados, experimentam uma especie de escorrega em alguma de suas pedras.

Veja algumas fotos abaixo:


Abaixo, um vídeo sobre o local:


COMO CHEGAR?

De carro: Via Google Maps (a partir de São Paulo, você também pode utilizar para ver como chegar a partir do seu ponto de origem.


De condução: Pegar o trem pela linha 11-Coral (CPTM) até a estação Estudantes, saia ao lado esquerdo da estação, no mini terminal ao lado do Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, pegue a linha 208 Mogi das Cruzes (Term. Geraldo Scavone) - Guararema (Term. Rodoviário de Guararema), você pode conferir os horários nesse link, desembarque no centro de Guararema e de lá seguir a pé por 8 km, você pode salvar off-line o maps e seguir pelo mesmo.

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Feliz Ano Novo Wolff Tour!

Natal em Guararema - 13/12/2015

O fim do ano é sempre um bom momento para pensarmos um pouco sobre a vida, lembrar das maravilhas que temos a agradecer e também de tudo aquilo que fizemos neste ano que está por terminar.

Toda nova etapa deve ser comemorada, ganhamos uma ótima oportunidade de relembrar tudo que nos trouxe felicidade para nossas vidas e assim obtemos mais espaço para vivermos novas alegrias! Vamos nos cercar de pensamentos positivos e continuar a dar o nosso melhor sempre que possível.

Que este novo ano chegue primeiramente com muita saúde e coragem, pois assim já temos o suficiente para conseguirmos todo o resto. Que também nunca nos falte rolês e que a nossa equipe continue por muito anos prezando sempre pela amizade!

Feliz Ano Novo!

Fotos de alguns rolês de 2016:

Festa da Uva Jundiaí 2016 - 24/01/16

São Roque - 21/02/2016

Cachoeira São Manuel (Marsilac) - 03/04/2016

Party Festival - Horto (Sede Wolff Tour) - 17/04/2016

Guararema - 01/05/2016

Gothaskein (Convenção das Bruxas) - 15/05/2016

Jundiaí (Jardim Botânico) - 19/06/2016

Cachoeira São Manuel/Marsilac - 20/11/16

Em 2017 tem muito mais!

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DICAS DE PASSEIO: Antiga vila inglesa, Paranapiacaba oferece trilhas para aventureiros

Vista da parte baixa de Paranapiacaba, vila inglesa erguida em 1867 para abrigar os funcionários da empresa ferroviária São Paulo Railway Co.

A região de Paranapiacaba tem mostrado seu talento para trilhas desde séculos passados. Sobre aquelas terras íngremes da Serra do Mar passaram índios sul-americanos que cruzavam o Caminho do Peabiru em direção aos Andes, insistentes padres jesuítas que subiam até o Planalto de Piratininga (que anos mais tarde seria conhecido como São Paulo) e trabalhadores europeus que ajudariam a escrever a história ferroviária do Estado.

Localizada no topo de uma falha geológica milenar que rasga a Mata Atlântica, entre São Paulo e o litoral, essa vila histórica declarada Patrimônio Nacional pelo Iphan tem se transformado também em destino para caminhadas de fácil acesso com visual cenográficos a pouco mais de 50 km da capital paulista.

Não muito longe daquelas ruas estreitas de terra e casas em estilo europeu erguidas com pinho de riga trazido da Letônia, o visitante encontra um labirinto de caminhos com mata fechada, águas claras de nascentes do Rio Grande e uma tímida fauna que inclui jaguatiricas, suçuaranas, antas e capivaras.
Atualmente, o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba abriga seis trilhas pelo interior dessa área preservada de 426 hectares formada por um cinturão verde de Mata Atlântica, na divisa com o Parque Estadual da Serra do Mar, que alia capítulos históricos da vila.

Ao longo do roteiro é possível conhecer o sistema inglês de abastecimento que, desde o século 19, leva água para a parte mais alta da vila; a antiga estrada de pedras que chega ao topo de um mirante que abrigava as antenas da extinta TV Tupi; e os caminhos de visual panorâmico que correm em direção ao litoral de São Paulo.

“Estas trilhas não visam apenas a observação de animais. Ajudamos os visitantes a prestar atenção nos rastros deixados pela fauna local. O que vale é o lúdico”, explica Laércio Marangon, guia local conhecido por ter mais de 230 sons de aves arquivados em seu celular para atrair espécies como o tangará dançarino e o papa taoca do sul durante caminhadas de observação de animais.

Abandonada a partir da década de 80, a vila foi adquirida pela prefeitura do município de Santo André, em 2002, por R$ 2,1 milhões e, atualmente, funciona como um destino turístico com focos ambientais e históricos.

Esta vila de passado inglês às margens da estrada férrea que ligava Jundiaí a Santos surgiu em 1867 como residência para trabalhadores da São Paulo Railway Co., responsáveis pela construção da primeira estrada ferroviária de São Paulo.

O destino abriga até hoje ícones da época como a residência do engenheiro chefe, uma construção em estilo vitoriano do final do século 19, conhecida como Castelinho, localizada no alto de uma colina; o maquinário do relógio da estação local que possui (distantes) referências ao Big Ben londrino; o complexo sistema funicular de transporte por plataformas até o nível do mar; e o Clube União Lyra Serrano, uma das últimas construções feitas pelos ingleses.

Aquelas antigas estradas férreas não foram apenas vias importantes de escoamento de café para o porto de Santos como servem até hoje de acesso a uma das experiências mais nostálgicas nos arredores de São Paulo (com direito a apito de trem bem debaixo da janela que ecoa, britanicamente, todos os dias na única vila ferroviária em estilo inglês preservada do Brasil).

Conheça as opções de trilhas de Paranapiacaba
Trilha da Pontinha
Com pouco mais de 1 km de extensão, essa trilha de baixa dificuldade é recomendada para iniciantes que queiram um contato mais profundo com a Mata Atlântica. O percurso de uma hora às margens do rio Grande passa pelo antigo sistema de abastecimento de água criado pelo alemão Gustavo Hartmann e pelas escadarias de pedra onde ainda é possível ver estampadas as iniciais SPR em referência à São Paulo Railway Co. Nos dias mais quentes, piscinas naturais podem ser usadas ao longo do rio que deságua em um tanque que forma o reservatório construído por Hartmann para abastecer as áreas mais altas da vila.

Trilha das Hortênsias
A caminhada mais curta da região, um trajeto de apenas 325 metros, está localizada nos limites do Núcleo Olho D'água e abriga diversos exemplos de hortênsias. Este caminho pode ser percorrido em, aproximadamente, trinta minutos.

Trilha dos Gravatás
Esta é uma das trilhas mais curtas de toda a região, cujos 389 metros de extensão abrigam essas plantas que dão nome à caminhada e árvores com copas elevadas que garantem sombras ao longo de todo o roteiro.

Trilha do Mirante
Seus 1185 metros de extensão exigem disposição dos caminhantes para subir a estrada íngreme de pedras que um dia dava acesso às antenas de transmissão da TV Tupi. Com trechos de mata fechada que costumam ficar tomadas pela clássica (e nostálgica) neblina local, essa é uma das trilhas mais impressionantes de toda a região de Paranapiacaba. Em dias de céu claro, é possível avistar Cubatão e o litoral de São Paulo.

Trilha da Comunidade
Considerada a mais difícil de todas, essa trilha de 1568 metros de extensão é marcada por aclives acentuados que levam o caminhante até o ponto mais alto do Parque Natural Nascentes de Paranapiacaba. No local, é possível observar as ruínas de uma comunidade esotérica da década de 70 que dá nome à trilha.

Trilha da Água Fria
Localizada em um dos trechos mais preservados do parque, essa trilha de 368 metros abriga uma queda d'água que forma uma piscina natural ideal para banhos e tem acesso pela estrada do Taquarussu, próximo ao acesso à Trilha da Comunidade.

SERVIÇO
Site de Paranapiacaba: www.paranapiacaba-spr.org.br
Prefeitura de Santo André: www.santoandre.sp.gov.br

Centro de Visitantes
Rua Direita, 371
Horário de funcionamento: das 9h às 15h40 (seg. a sex.) e até às 16h45 (aos sáb., dom.; e feriados)
Tel.: (11) 4439-1323

Guias
O acesso às trilhas só é permitido com o acompanhamento de guias cadastrados que trabalham de forma autônoma ou associados à AMA (Associação de Monitores Ambientais). Os serviços de monitoria variam de R$ 10 a R$ 40, de acordo com o roteiro. Recomenda-se fazer reserva com antecedência, sobretudo nos finais de semana. Para mais informações, acesse: www.ama-paranapiacaba.org.br

Como chegar
De carro, o visitante deve pegar a Via Anchieta até o km 29, seguir pela SP 148 (Estrada Velha de Santos) e logo pela SP 31 até o km 45,5, conhecida como rodovia Índio Tibiriçá. Dali, o motorista deve seguir as placas indicativas até Paranapiacaba.


De ônibus: Embarque na linha 040 (Viação Ribeirão Pires) no Terminal Rodoviário de Santo André (TERSA) até Paranapiacaba.

De trem: Acesse a linha 10 Turquesa da CPTM e desça na estação Rio Grande da Serra, de onde parte o ônibus 424 (Viação Ribeirão Pires) com destino a Paranapiacaba.

Viajantes mais nostálgicos contam também com um serviço de trem que sai aos domingos, às 8h30, da Estação da Luz, em São Paulo. A viagem de 1h30 é feita em uma composição de dois carros puxados por uma locomotiva dos anos 50. Mais informações sobre o Expresso Turístico de Paranapiacaba: www.cptm.sp.gov.br
Aos domingos, é possível realizar também passeios curtos de 20 minutos em uma tradicional Maria Fumaça de 1914 que parte de Paranapiacaba por um trecho de um quilômetro, aproximadamente.
* O jornalista Eduardo Vessoni visitou Paranapiacaba com o apoio da Prefeitura de Santo André

Vimos no Viagem UOL

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DICAS DE PASSEIO: Jardim Botânico de Jundiaí

O Jardim Botânico de Jundiaí Valmor de Souza (JBJ) – SP, inaugurado em 29 de dezembro de 2004, com uma área de 150.000 m², surgiu como uma proposta de recuperação para uma área com longo histórico de degradação. Esta área se apresentava infestada de gramíneas exóticas com algumas árvores isoladas, e ao longo das décadas, sofreu processos antrópicos que aceleraram sua degradação. Entre estes processos destacaram-se as atividades de extrativismo mineral, deposição de resíduos e sucessivos incêndios que modificaram a vegetação natural e causaram danos na vegetação que resistiu.

A proposta inicial visava apenas à implantação de um grande jardim para enriquecer e melhorar a área, mas após discussão técnica com a apresentação da proposta de um Jardim Botânico, esta foi aceita e passou-se a instalação inicial durante um período de dois anos.

O projeto do Jardim Botânico teve como alvo a conservação de espécies nativas da região de Jundiaí, principalmente da Serra do Japi, um dos últimos e mais importantes resquícios de Mata Atlântica do interior paulista. Toda a área do atual Jardim Botânico foi revitalizada. Foram criadas estruturas para atendimento ao público, para exposição e reprodução de plantas, trilhas para caminhadas, cascatas, lagos artificiais, jardins temáticos e foi iniciada a implantação de coleções botânicas. Os Jardins temáticos foram criados em homenagem as diferentes e principais etnias, que através de seus imigrantes, contribuíram para formação e desenvolvimento do município. Hoje o Jardim Botânico conta com um Jardim Japonês, um Jardim Italiano e o Espaço África já implantados, e outros estão previstos como o espanhol, árabe, português e alemão em fase de planejamento.

Além das estruturas citadas foi inaugurada no ano de 2011 uma pista para Caminhada e uma Ciclovia com oito quilômetros de extensão que corta o jardim e interliga o Jardim Botânico ao Parque da Cidade, uma outra área verde de aproximadamente 500.000 metros quadrados que circunda toda a represa de captação e armazenamento de água para o município, ambas proporcionam ao município uma experiência de exercício ao ar livre em área segura e livre de poluição e transito.

Para atender a resolução n° 339/2003 do Conselho Nacional do Meio Ambiente que estabelece diretrizes sobre o enquadramento dos Jardins Botânicos no Brasil, a administração do Jardim Botânico de Jundiaí iniciou uma série de atividades previstas nesta resolução. Definiu-se a composição de uma equipe técnica para iniciar atividades de pesquisa e educação ambiental.
Esta equipe é composta de dois engenheiros agrônomo, um engenheiro florestal, um biólogo, estagiário de nível superior em engenharia ambiental e estagiários de nível técnico em meio ambiente. 

Dentre as atividades realizadas estão o programa de educação ambiental, a coleta de sementes, a produção de mudas, identificação botânica, manutenção das coleções botânicas vivas, além de pesquisas realizadas em conservação de plantas e ecologia vegetal.

Como chegar?
De carro:
A partir de São Paulo

De Condução:
Linha 7 - Rubi até Jundiaí,  ao lado da estação, no Terminal Vila Arens, pegar o ônibus 907 Terminal Vila Arens – Terminal Hortolândia (via Rua Marechal e Vila Rio Branco) ou 917 Terminal Vila Arens – Terminal Hortolândia (via Ponte São João e Jardim Rio Branco)

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DICAS DE PASSEIO: São Roque: para passar um dia ou o fim de semana inteiro

Não é preciso percorrer grandes distâncias para trocar o corre-corre da metrópole por um típico clima de cidade interiorana. Localizada a pouco mais de 60 quilômetros de São Paulo, São Roque recebe de 6 000 a 10 000 visitantes por mês, muitos deles oriundos da capital. Dois caminhos levam até o município, as rodovias Presidente Castelo Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270). Para os que escolhem a Castelo, a primeira atração surge antes mesmo de entrar na cidade: o Catarina Fashion Outlet reúne mais de 100 lojas, a maioria de grife e com descontos que fazem a viagem valer a pena.

Dentro de São Roque, as alternativas de diversão são variadas e servem para toda a família. No conhecido Roteiro do Vinho, encontra-se um apanhado de 31 estabelecimentos distribuídos por três vias. A produção vinícola da região começou no século XVII, quando imigrantes portugueses passaram a cultivar videiras às margens dos rios Carambeí e Aracaí, e teve continuidade com os imigrantes italianos, que chegaram dois séculos depois. Hoje, a estância comercializa 18 milhões de litros de vinho por ano – a maior parte de vinhos de mesa.

Para quem vai com as crianças, a cidade com cerca de 70 000 habitantes oferece dois programas interessantes: o Ski Mountain Park, que conta com pista de esqui e outras atividades, e a Fazenda Angolana, onde os pequenos entram em contato com animais. Locais para ver a cidade de cima, construções históricas e também hotéis charmosos, daqueles perfeitos para quem quer curtir o fim de semana em clima de romance e natureza, completam as dicas do roteiro a seguir:

1. Catarina Fashion Outlet: aberto em outubro de 2014, o complexo de 20 000 metros quadrados e 1 000 vagas gratuitas de estacionamento abriga 100 lojas de grifes nacionais e internacionais. Os descontos variam de 30% a 80%. Marcas como Ellus, Michael Kors, Cris Barros, Daslu e Osklen dividem espaço com lojas de decoração e artigos para casa, entre elas Depósito Santa Fé, Spicy, Trousseau, Daslu, M. Officer, Brand’s House, Osklen e Óptica Sella, que vende óculos Calvin Klein, entre outras grifes. Endereço: Rodovia Presidente Castelo Branco, quilômetro 60 | Horário: 9h/21h (sex. e sáb. até 22h) |Telefone: 4130-4800.



São Roque
Catarina Fashion Outlet: corredores espaçosos ao ar livre (Foto: Victoria Khatounian)
2. Rancho 53: também na Castelo Branco, na ida para São Roque ou na volta, vale estacionar e gastar um tempo para se aventurar pelo empório do local. Além de tentadores doces lusitanos, encontram-se itens como o queijo Serrinha, produzido a partir do leite de ovelha (R$ 172,00 o quilo), o presunto pata negra (R$ 319,00 o quilo) e 900 rótulos de vinhos portugueses, como o Herdade do Esporão Reserva 2012 (R$ 148,00). Se for hora de almoço ou jantar, melhor ainda: basta se acomodar e provar uma das dezesseis receitas de bacalhau, todas feitas com o pescado do tipo Gadus morrhua. Duas pessoas podem dividir as postas do peixe preparadas no forno com batata, brócolis, pimentão, cheiro-verde, ovo, cebola e alho. O prato, acompanhado de arroz, custa R$ 196,00. Endereço: Rodovia Presidente Castelo Branco, quilômetro 53 | Telefone: 4136-1381. www.rancho53.com.br

3. Fazenda Angolana: essa talvez seja a melhor atração da cidade para as crianças. A fazenda de 168 000 metros ocupa uma área reflorestada pelo proprietário na década de 1980. Afora uma trilha, há parquinho e minizoo com porcos, cabras, pôneis, galinhas, coelhos, pavões e pássaros exóticos. Para aplacar a fome da garotada, que não demora a chegar, o lugar conta com uma cafeteria e dois restaurantes. Endereço: Estrada da Angolana, 257 | 4711-1179 | Entrada: R$ 6,00. www.fazendaangolana.com.br



São Roque
Porquinhos da Fazenda Angolana: atração para a garotada (Foto: Divulgação)
4. Brasital Cultural: construídos em 1890, os prédios antigos ocupam uma área verde de 100 000 metros quadrados, onde existia uma fábrica têxtil. Atualmente ali funciona uma biblioteca pública municipal e um centro cultural, onde são realizados cursos de música, artes cênicas, artes plásticas, dança e outras atividades. Há também uma trilha ecológica de 2,5 quilômetros, cercada de Mata Atlântica e chamada de Caminho das Águas por conta dos canais que cruzam o percurso. Endereço: Avenida Aracaí, 250 | Telefone: 4784-3076.

5. Igreja Matriz de São Roque: a primeira igreja, construída no século XVII no estilo colonial barroco, passou por várias reformas até que, em 1937, deu lugar à atual. Seu interior é todo decorado com pinturas dos irmãos Pietro e Ulderico Gentili, imigrantes italianos. Endereço: Praça da Matriz, s/n° | Telefone: 4712-2377.

6. Roteiro do Vinho: no total, há 31 estabelecimentos localizados em três vias: Estrada do Vinho, Estrada dos Venâncios e a Rodovia Quintino de Lima. Ao longo de 10 quilômetros da Estrada do Vinho, estão os mais interessantes. Fundada em 1938 pelo casal Benedito e Maria das Dores, a vinícola Góes (Telefone: 4711-3501) é a mais famosa e também a única que cultiva, na própria cidade, uvas cabernet sauvignon. Nos fins de semana, é possível fazer o passeio de 1h30 (R$ 20,00 por pessoa) que termina com a degustação de cinco vinhos da marca. As lojas das vinícolas Palmeiras e Canguera também valem a visita. www.roteirodovinho.com.br



São Roque
Rótulos da Góes: de vinhos de mesa a vinhos finos, feitos com uvas vitiviníferas (Foto: Victoria Khatounian)
7. Cantina Tia Lina: é a melhor opção para quem está pela Estrada do Vinho na hora do almoço. Com salão espaçoso e toalhas quadriculadas sobre as mesas, serve pratos fartos e descomplicados. As massas, feitas ali mesmo, costumam ganhar a companhia de produtos locais. Especialidade da casa, o rondelli de quatro queijos com molho rosé e pedaços de alcachofra custa R$ 65,90, para duas pessoas. Endereço: Estrada do Vinho, quilômetro 10,4 | Telefone: 4711-2018. www.cantinatialina.com.br

8. Ski Mountain Park: a 1 200 metros do nível do mar, o parque recria, nas devidas proporções, uma estação de esqui. O visitante estaciona o carro em um nível mais baixo do parque (R$ 20,00) e sobe de trenzinho (grátis). No alto, em uma pista de polietileno, é possível praticar esqui e snowboard. Tobogã, teleférico, arvorismo, passeios a cavalo, paintball, torre de alpinismo, tirolesa, arco e flecha e playground fecham o pacote de atrações. O passaporte (R$ 79,80, a partir de 7 anos; R$ 59,50 para crianças de 4 a 7 anos) inclui a maior parte das atividades. Algumas delas, como passeio a cavalo (R$ 30,00), são cobradas à parte. Endereço: Estrada da Serrinha, s/nº | Telefone: 4712-3299. www.skipark.com.br

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São Roque
Ski Mountain Park: pista para a prática de esqui ou snowboard (Foto: Divulgação)
9. Vila Don Patto: o complexo de 40 000 metros quadrados possui um restaurante especializado em comida portuguesa, cafeteria, sorveteria, empório, adega, fazendinha, playground e uma pista off-road. Em quase todos os fins de semana há alguma atração extra, como encontro de clubes de carros e motocicletas e até voos cativos de balão. Nessa “modalidade”, o balão fica preso por uma corda e atinge altura máxima de 15 metros, o que permite ter uma vista panorâmica da cidade. Endereço: Estrada Sorocamirim, quilômetro 2,5 | Telefone: 4711-3001. www.viladonpatto.com.br

10. Avenida Antonino Dias Bastos (Marginal): para os que escolhem se hospedar na cidade, é bom saber que a maior parte dos bares da cidade fica nesta avenida. Como anuncia em seu nome, o Santa Costela (Telefone: 4712-8022) tem como especialidade a costela bovina, assada no bafo por cerca de trinta horas. Com decoração retrô, composta de objetos antigos e capas de disco, o Botequim Santo Divino (Telefone: 4713-1279) serve frango a passarinho desossado com molho barbecue (R$ 28,00) para acompanhar as boas cervejas da carta, entre elas a Guinness (R$ 22,90) e a Vedett Extra Ordinary IPA (R$ 22,90, 330 mililitros).

11. Morro do Saboó: tem mais de 1 000 metros de altitude e pode ser avistado ainda da Rodovia Presidente Castelo Branco. Para chegar até lá, pegue a saída 54-B no sentido capital/interior e siga em direção a São Roque – a placa de acesso surge depois percorrer mais ou menos 5 quilômetros. Uma pista asfaltada, seguida por um pequeno trecho de terra, leva até o pé do morro. Daí em diante, deve-se caminhar por cerca de meia hora para chegar ao topo do mirante. Quem encara o desafio é recompensado por uma vista deslumbrante. Além de São Roque, dá para observar as cidades vizinhas Mairinque e Araçariguama.
+ ONDE FICAR
Alguns hotéis de São Roque são de encher os olhos, daqueles em que dá vontade de prorrogar a estadia. Dois deles ficam na Vila Darcy Penteado, bairro mais afastado do centro, em meio à natureza.

O charmoso Villa Rossa (Rua Cora Coralina, 350, acesso pelo quilômetro 55 da Rodovia Raposo Tavares | Telefone: 4713-5500) fica instalado em uma reserva de Mata Atlântica. Com diárias a partir de R$ 898,00 o casal, com pensão completa, o local conta com pista de corrida, campo de futebol, trilha, lago e um agradável bosque com redes. 

Mais aconchegante, o Quinta dy Engenho (Estrada da Fonte, 800, acesso pelo quilômetro 55 da Rodovia Raposo Tavares | Telefone: 4714-0760) tem decoração rústica e quartos com sacada, que vez ou outra são visitadas por macacos e tucanos. As diárias, também com pensão completa, começam em R$ 908,00. 
Para uma hospedagem mais em conta, há a Pousada Ventos de Outono (Estrada do Vinho, quilômetro 9 | Telefone: 4711-2360), única opção na Estrada do Vinho. Com café da manhã, a diária para duas pessoas sai a partir de R$ 280,00.

COMO CHEGAR?
De carro:

De condução:
R$ 3,80 = CPTM - Linha 8-Diamante até Itapevi (aceita bilhete único).
R$ 4,00 =
Linha Itapevi - São Roque / Viação Piracicabana (não aceita bilhete único).

Fonte: Veja SP

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